Fabricante de Drones anuncia fim da linha de negócio B2C
Companhia norte-americana que chegou a levantar uma incrível quantia de 570 milhões de dólares (R$ 2,8 bilhões, na atual cotação) desde que abriu sua primeira rodada de financiamento coletivo para seus projetos, em janeiro de 2015, a Skydio fez um importante anúncio nesta semana. Anúncio esse com a capacidade de mexer diretamente com os principais players do mercado de drones e, consequentemente, do mundo da fotografia.
Isso porque a empresa radicada na Califórnia oficializou que interromperá, de maneira imediata, o modelo de negócio conhecido como B2C (Business to Customer). Ou seja, empresas que produzem e comercializam seus bens e/ou serviços diretamente com o consumidor final.
Vale ressaltar que a Skydio ganhou consideravel destaque no mercado por conta de sua especialidade em drones autônomos com a capacidade de utilização nos mais diferentes ambientes. Esteja você falando de uma filmagem de curta ou longa metragem com cenas de ação, inspeções de instalações com trabalho de alto risco presencial ou mesmo em trabalhos militares. Como, por exemplo, reconhecimento de campo em territórios hostis.
Em muito baseado nessa linha de raciocínio caminha o pronunciamento oficial feito pelo CEO da fabricante estadunidense, Adam Bry. Ressaltando os feitos possibilitados pelos equipamentos da Skydio (Skydio X2 e Skydio 2+), a figura administrativa central da companhia pontuou que essa será a grande missão daqui em diante. Concentrando, assim, suas linhas de negócio em relações com o setor público e privado.
“Embora o Skydio 2 tenha sido um sucesso incrível ao permitir novos tipos de captura de conteúdo, os drones da Skydio também estão tendo um impacto transformador para mais de 1.500 empresas e clientes do setor público, colocando sensores em locais perigosos e importantes para realizar inspeções, encontrar crianças desaparecidas e proteger nossas tropas em todo o mundo. Nossos drones estão tornando mais seguros e eficientes os principais setores dos quais nossa civilização depende – segurança pública, transporte, energia, construção e defesa. E está ficando cada vez mais claro, a cada dia, que precisamos de drones confiáveis e seguros para atender a essas aplicações essenciais”, analisou Adam.