Não, essa afirmação que você vê estampada logo no título desse texto sobre a emoção da fotografia não vem de uma rebuscada pesquisa científica. Muito menos de uma larga análise criteriosa de dados disponíveis na internet. É puramente o exercício da observação. De uma sensação nítida após ver vários e vários trabalhos de diversos modelos de ensaios.
É preciso dizer, primeiramente, que traduzir a emoção da fotografia não é algo fácil. Algo que se pede de presente ou compra ganha, semelhante a um produto de supermercado que se encontra nas prateleiras. Até porque, se fosse possível, além de ser um item bem raro, ele seria caríssimo.
Captar algo tão específico, precioso e quase que instantâneo dessa maneira não é simples. É necessário ter um conhecimento técnico elevado. Uma percepção fora do comum, digna apenas dos profissionais mais qualificados.
E é nesse momento que entra um aspecto que é bastante importante para captar esse tipo de questão: A espontaneidade.
Como você faria para “fabricar” a emoção da fotografia? De que maneira pode se fazer com que algo tão instantâneo e puro esteja ali, pronto, na hora que você espera? Não parece ser algo possível, não para aqueles que acreditam no teor de verdade das emoções.
Nesse cenário, poses prontas e outros conceitos extremamente voltados a “moldar” o(s) protagonista(s) das suas fotografias vão de encontro a essa filosofia. Simplesmente não combinam.
Isso só demonstra o quanto o exercício da fotografia e seus talentos não se resume a pegar uma câmera, aprender algumas configurações e sair batendo fotos.
Não é apenas uma série de cliques. Não é um manual pronto. É paixão, sentimento e a excelente capacidade de captar a emoção da fotografia, que é o seu maior cartão de visitas.