Infelizmente, mediante a realidade que temos retratada em diversos casos de corrupção envolvendo os comandantes políticos do nosso país, Brasília é negativamente relacionada sempre como uma “terra de ladrões”, um “local mal-visto”, coisas do tipo.
É evidente que a primeira coisa que se lembra sobre a capital federal não são as belas paisagens dignas de fotografia, mas sim a sua íntima relação com o mundo político. No entanto, a bela cidade na região central do país inaugurada em 1960, para quem a visita e conhece, se mostra muito mais do que isso.
A primeira imagem quando se desembarca do Aeroporto Juscelino Kubitschek (por sinal muito bem equipado e com a disposição de serviços bem elaborada), pode-se notar uma largura das ruas e pavimentação em praticamente todo o chamado Plano Piloto de fazer inveja a muitas capitais. Situação essa que facilita bastante, por exemplo, na questão de evitar ao máximo com que um congestionamento atrapalhe de maneira latente o trânsito da “Cidade Planejada”.
Eu e minha esposa nos hospedamos na região do Setor Hoteleiro Sul (afinal, o estilo de localização de Brasília se baseia em setores, quadras e blocos), mais precisamente no Meliá. A localização era excelente, principalmente pelo fato de estarmos em viagem por um evento musical que aconteceria no estádio Mané Garrincha, a cerca de 15 minutos de caminhada do hotel.
Além disso, a vista do quarto possibilitava uma vista bastante agradável da Torre de TV em companhia da Fonte Luminosa e, mais a frente, a Esplanada dos Ministérios dá o ar imponente que culmina na Praça dos Três Poderes. Onde, aliás, a possibilidade de usar câmeras para ótimos cliques era quase que irresistível.
Com a ajuda de um amigo, logo foi possível entender que não chega a ser um “bicho de sete cabeças” entender a lógica implementada nas localidades de Brasília. Principalmente quando se coloca em mente a arquitetura intencional na constituição da cidade em formato de avião (daí os nomes de determinadas localizações serem divididas em Asa Sul e Asa Norte).
Não chegamos a adentrar em pontos turísticos como o Superior Tribunal Federal, o Palácio do Alvorada ou mesmo o Palácio do Itamaraty. Porém, mesmo do lado de fora é possível notar uma magnificência incrível dotada de linhas onde as fotografias são necessárias.
O clima da cidade no início do mês de maio, aliás, é uma situação bem favorável para se visitar a cidade. Apesar de ser teoricamente o princípio da seca que deve durar até o fim do ano, a umidade ainda não estava em níveis críticos e, em caso de calor excessivo, uma visita ao Lago Paranoá se torna ainda mais interessante. Para ver e clicar com uma iluminação natural extremamente favorável.
O que posso dizer da cidade é que, mediante ao que pude ver, é um local extremamente agradável de se viver e, certamente, de se visitar novamente. Mal posso esperar pela próxima oportunidade!