A história da fotografia é extremamente rica em alguns detalhes que, até mesmo para alguns dos mais fanáticos por ela, são difíceis de se conhecer caso não haja uma ampla e conclusiva pesquisa a respeito não só da arte em si, mas por aqueles que criam a estrutura necessária para produzi-la. Ou seja, além de conhecer como surgiram as técnicas, termos e descobertas mais incríveis sobre o mundo fotográfico, existem também as curiosidades sobre as empresas e marcas mais famosas e icônicas do setor.
Dentro desse hall de histórias interessantes, por exemplo, podemos colocar uma história que relata ao filme fotográfico Kodachrome, um dos mais famosos e marcantes equipamentos de toda a história do setor e que foi fabricado por quase oito décadas até o registro do último local de produção ser documentado em Parsons, uma pequena cidade do estado norte-americano do Kansas.
O carisma do Kodachrome é tamanho em meio aqueles que amam um estilo fotográfico mais próximo possível do trabalho manual que a situação que conduziu milhares de pessoas a presenciarem o local exato das últimas unidades produzidas do rolo de filme virou material de filme que, nessa semana, recebeu um ótimo incentivo para ser lapidado de maneira bem interessante.
Acontece que a gigante administradora de direitos de séries e filmes Netflix adquiriu pela quantia de 4 milhões de dólares (R$ 12,5 milhões) a possibilidade de retratar esse fenômeno na perspectiva de uma saga entre pai e filho para justamente colocar em produção a última remessa do primeiro filme fotográfico colorido existente no até então desconhecido laboratório da Dwayne’s Photos.
O elenco que está sendo preparado para a produção certamente demonstra que a obra que está sendo produzida pela Netflix promete ter um grande impacto não só nos amantes e nostálgicos simpatizantes da fotografia, mas sim em praticamente todos os públicos. Figuras carimbadas de Hollywood como os atores Ed Harris, Jason Sudeikis e a dinamarquesa Elizabeth Olsen, irmã mais nova das gêmeas Ashley e Mary-Kate Olsen, são presenças confirmadas no longa metragem.
A responsabilidade de comandar esse time de estrelas está com o diretor canadense Mark Raso, acostumado a ter suas produções como o centro das atenções em várias partes do globo (mais precisamente tem material já exibido em mais de 30 países) além de contar com o respaldo de duas produções que foram amplamente premiadas como os filmes Under, de 2012, e principalmente Copenhagen, feito em 2014.
Apesar de não existir uma previsão mais precisa sobre a data de lançamento do filme, sabe-se que a intenção da Netflix é divulgá-lo nos cinemas de países como Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, dentre outros.