Imagine você ter uma carreira tranquila na área de tecnologia da informação (TI) e, de repente, se transformar no fotógrafo oficial da equipe de ginástica dos EUA? Ou seja, marcar presença em eventos magnânimos como mundiais da categoria bem como os Jogos Olímpicos? Foi exatamente isso que aconteceu com a vida de John Cheng.
Em entrevista que deu para o portal especializado ‘PetaPixel’, o profissional que ocupa essa função desde 2007 diz que tudo começou de maneira bastante inusitada.
Isso porque a porta de entrada desse mundo se deu em função de sua filha, Allison, que era ginasta na época. Mal ele sabia que, ali, a sua história de vida enquanto profissional começava a se transformar.
“Minha filha, Allison, era ginasta. Como pai de ginasta, peguei uma câmera para fotografá-la nas competições. O clube que ela frequentava perguntou se eu poderia tirar fotos na competição estadual que eles estavam organizando para arrecadar fundos. Outros clubes me procuraram para cobrir suas competições e, a partir daí, foi uma bola de neve”, descreve Cheng.
No início, ele reconhece que precisava conciliar entre seu trabalho na área de TI com os jobs de fotografia que surgiam aos montes. Porém, posteriormente, os eventos nacionais e a produção de imagens para a equipe de ginástica dos EUA, desde 2007, tomaram de maneira integral o seu tempo útil. Não por acaso, ele e sua esposa criaram uma empresa para oferecer seus serviços, batizada de Team Photo.
Iluminação precária
Poré, nem tudo são flores na trajetória de John Cheng. Isso porque o fotógrafo aproveitou o espaço para criticar a falta de estrutura que boa parte dos locais que sediam eventos nacionais de ginástica. Algo que, para ele, influencia diretamente na qualidade do seu trabalho:
“A maioria dos locais de eventos no país são mal iluminados. Ação rápida, em um ambiente mal iluminado, não combina. Com os avanços tecnológicos das câmeras, ainda podemos captar a ação mesmo em condições de iluminação extremamente ruins.”