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As fotos que retratam a triste realidade no período da Eugenia

Ao mesmo tempo em que a fotografia pode remeter a períodos extremamente felizes e com lembranças que são capazes de trazer para todas as pessoas um sentimento de muita alegria ...

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As fotos que retratam a triste realidade no período da Eugenia

Ao mesmo tempo em que a fotografia pode remeter a períodos extremamente felizes e com lembranças que são capazes de trazer para todas as pessoas um sentimento de muita alegria ...

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Ao mesmo tempo em que a fotografia pode remeter a períodos extremamente felizes e com lembranças que são capazes de trazer para todas as pessoas um sentimento de muita alegria e nostalgia, existe também o “outro lado da moeda”, que reflete a fotografia como papel de informar questões que, para muitos, são até desconhecidas.

Há muitos anos atrás, mais precisamente no trágico período da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, o sentimento da segregação racial e a crença fundamentada em uma possível “superioridade” da raça ariana aliada a ideia um tanto quanto absurda da necessidade de se fazer uma “purificação” dos seres humanos levou a análises e conclusões bizarras por parte das autoridades da época.

As fotos que retratam a triste realidade no período da Eugenia

A prática chamada cientificamente de “eugenia” tinha (e ainda tem para os que acreditam nela) a premissa de analisar principalmente algumas características físicas e, como mostram a captação das câmeras do período, eram elementos que poderiam determinar até mesmo decisões que deveriam caber as próprias pessoas como reprodução, união ou mesmo a sua sobrevivência.

Historicamente se considera o início da ideia as publicações do cientista inglês Charles Darwin, responsável por formular a até hoje muito famosa Teoria da Evolução. Pegando alguns conceitos e tentando trabalhar como autores da própria natureza, existiu a conclusão nada democrática por parte de alguns países da Europa que pessoas com determinados problemas genéticos precisariam ser esterilizadas. A justificativa? “Melhorar a raça humana”.

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Nanismo, gigantismo, surdez, cegueira, tamanho do crânio, eram múltiplos os elementos que tinham a capacidade impensada de decidir se aquela pessoa seguiria ou não fértil ou até mesmo viva. Em algumas situações, até mesmo a necessidade de se estudar características físicas em comum era levada a sério para determinar traços pertencentes a criminosos, assassinos ou pessoas com tendências violentas.

Muitas fotos foram captadas por lentes de pesquisadores que, cada vez mais alimentados financeiramente por ditadores e estrategistas políticos intolerantes com a variedade racial, empreendiam horas e mais horas de pesquisa chegando a fazer experiências cruéis para comprovar suas teorias. Com isso, os preceitos que antes eram apenas físicos chegaram até mesmo ao aspecto religioso (vide o Holocausto cometido contra os judeus principalmente na época da Alemanha Nazista).

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Para se ter uma ideia do nível que atingiu esse conceito, o livro Hitler e os Judeus escrito por Philippe Burrin descreve a imposição de uma lei que nenhuma fotografia é capaz de descrever o quão intransigente essa ideia pode ser:

“No dia 18 de agosto de 1939, uma circular do Ministério do Interior obrigava os médicos e parteiras do Reich a declarar as crianças que sofriam de uma deformidade. Reunidos em seções especiais, elas foram mortas pela injeção de drogas ou pela fome.”


Alberto Barbosa

Formado em jornalismo no ano de 2012 pelo Centro Universitário FIAM, atuou em diversos segmentos da comunicação como editoras e sites de conteúdo esportivo. Foi editor e repórter do Universo dos Sports e hoje é, além de freelancer, Editor-Chefe do Futebol Latino e também do blog eMania.


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