A fotografia de modelos vivos tem uma beleza muito particular, podendo ser manipulada pela movimentação e expressão em particular de quem está posando. Porém, o estilo de retratar a natureza e seus fenômenos em particular, como acontece na astrofotografia, trazem uma beleza ainda mais especial aos retratos. Ainda mais quando isso exige uma câmera digital de precisão e sensibilidade ainda maiores do que as demais.
Esse é o caso mais específico do trabalho feito pelo astrofotógrafo Adam Woodworth, especializado na arte de captar os eventos que modificam a aparência do céu noturno, seja pela emissão de gases como também pelo aparecimento de corpos celestes.
Em uma entrevista concedida ao site norte-americano DPREVIEW, Adam demonstrou uma larga dose de humildade ao descrever seu principal objetivo na astrofotografia:
“Meu objetivo é compartilhar a beleza do céu noturno e lembrar a todos nós para sempre ter tempo de olhar as estrelas.”
Os locais escolhidos por Adam são essencialmente pontos próximos as suas residências nos Estados Unidos (estados de Maine e NewHampshire) e no Canadá (ilha de Newfoundland).
O grande diferencial existente na câmera desse astrofotógrafo (uma Nikon D810A) é que, para o tipo de fotografia ao qual ele pratica com maior intensidade, o ajuste do filtro infravermelho dessa máquina tem uma maior sensibilidade para captar principalmente a mudança de cor no céu causada pelos gases das nebulosas, algo que dificilmente seria possível com outra máquina DSLR.
Além de utilizar sempre um ISO mais elevado (de 10 a 12 mil), o restante da configuração da máquina de Adam não exige grandes alterações, usando uma lente profissional 14-24 mm com abertura em f/2.8.
