Ninguém tem dúvidas que a frase dita e perpetuada há centenas de anos de que “o crime não compensa” é algo que, apesar de extremamente real, ainda atinge diversas pessoas que preferem seguir pelo caminho contrário a lei para tirar vantagem daqueles que não o fazem. E, mesmo nesse cenário triste, a fotografia tem sua história registrada, demonstrando que, infelizmente, determinados bandidos também acabam virando uma espécie de “celebridade” através de leilões que envolvem imagens avaliadas em milhões e milhões de dólares.
Há mais de dois séculos, um rapaz franzino, de expressão típica atribuída aos chamados “rednecks” norte-americanos acabaria justamente entrando para esse nada honroso Hall de foras-da-lei com nome repetido mundialmente: Henry McCarthy, Willian Henry Bonney ou, como ficou mais conhecido, “Billy The Kid”.
De acordo com as informações que historiadores puderam reunir ao longo dos últimos anos, não se consegue precisar com exatidão sequer mesmo a data de nascimento de Billy. O mais provável e aceito é que o pistoleiro nasceu na cidade de Nova York no ano de 1860, tendo a sua família com a altíssima onda de violência que assolava a Grande Maçã se mudado para a região do Novo México, mais precisamente o município de Silver City.
Com isso e o falecimento de sua mãe por volta de 1874, ficando o garoto de pouca idade absolutamente sozinho no mundo. Aí nasce a “história” de Billy The Kid e seus roubos principalmente de cabeças de gado com o interesse essencial de vender para arrecadar dinheiro. Especula-se, inclusive, que suas primeiras mortes do currículo foram logo após o assalto de gado, tendo matado quatro pessoas.
Depois da prática reincidente de crimes como roubo e homicídios, o destino do bandido acabou sendo aquele que quase todos se encontram nesse tipo de vida e de maneira bem prematura: A morte. Ou, pelo menos, é o que conta a versão oficial da história que atribui a Pat Garrett, xerife da região na época, primeiramente a prisão e, tendo Billy The Kid fugido, a execução do mesmo.
Seja essa ou mesmo a vertente que garante o fato de que Pat Garrett na verdade encobriu a morte de uma pessoa inocente imputando ao assassinato de Billy The Kid, tendo realmente o marginal morrido décadas depois com outro nome na cidade de Hico, no Texas, a verdade é que no ano de 2011 essa polêmica foi reacendida, dessa vez no mundo da fotografia.
Isso porque, de acordo com a história, existe apenas um registro fotográfico de Billy The Kid o qual ele supostamente teria pagado 25 centavos de dólar (pouco mais de R$ 0,80). Em um leilão onde foi colocada a venda a versão original dessa imagem, o arremate ultrapassou a bagatela de dois milhões de dólares.