A corrida espacial sempre foi uma verdadeira obsessão da humanidade. Assim como, obviamente, tirar fotos inéditas de descobertas das mais diversas também é algo que indica, para qualquer país que for, um grande expoente da evolução e desenvolvimento tecnológico.
E, de acordo com as informações de diversas agências de noticias de todo o mundo, a China conseguiu chegar a um novo patamar nessa busca por informações no universo quando o assunto é a exploração do chamado “lado escuro da Lua”.
A sonda espacial de nome Chang’e 4 pousou na última quinta-feira (4) em um território lunar que não é possível ser observado da Terra para observar com as imagens em vídeos e fotos das câmeras supermodernas da sonda diversos aspectos do local como relevo, composição mineral e também observações de caráter radioastronômico.
As informações em questão foram passadas via declaração do porta-voz oficial da missão, Yu Gobin, a agência de notícias Xinhua News:
“O lado oculto da Lua é um raro lugar calmo, que está livre da interferência de sinais de rádio vindos da Terra. Essa sonda pode preencher o vazio de observação de baixa frequência na radioastronomia, e irá fornecer informações importantes para estudar a origem das estrelas e da evolução da nébula.”
A viagem da sonda até chegar ao lado escuro da Lua durou pouco menos de um mês, já que ela decolou do Centro de Lançamento de Satélites que fica situado na cidade chinesa de Xichang no último dia 8 de dezembro carregada por um foguete de modelo Long March 3B.
Esse é apenas mais um passo do chamado programa Chang’e organizado pela China. Isso porque a meta principal, ainda sem data estabelecida, é repetir o feito alcançado pela extinta União Soviética e os Estados Unidos de enviar uma nave tripulada para pouso em solo lunar.