Fotógrafo usa cereal para mostrar diferença entre arquivos JPEG e RAW

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Se você já manuseou uma câmera semi-profissional ou mesmo gosta de consumir notícias e informações referentes a fotografia e a tecnologia ligada a ela, as siglas JPEG e RAW já fizeram parte de alguma leitura ou conversa entre entusiastas do mundo dessa nobre arte.

Entretanto, mesmo assim, é possível que algumas pessoas ainda confundam ou tenham uma compreensão incompleta do quão importante é optar pela utilização de um desses formatos de arquivo pensando na qualidade dos seus trabalhos.

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Foto: Reprodução/SLR Lounge

E foi pensando justamente em trazer uma explicação o mais didática possível que o fotógrafo Chris Lee utilizou até mesmo duas tigelas de cereal para apontar os elementos essenciais na compreensão do que é, efetivamente, a composição de um arquivo JPEG e a composição de um arquivo RAW.

Em suas explicações, o enfoque maior foi dado para a explicação de como se compõe a estrutura do arquivo RAW pois, no caso do JPEG, a ideia foi demonstrar que ele é o resultado de todo o processo construtivo feito pela câmera. Ou seja, é a tradução absoluta do que os sensores da câmera captaram e aplicam em um formato onde a maioria dos programas de computador serão capazes de lê-los e, obviamente, demonstrarem os resultados para avaliação e, se necessário, edição.

Para o RAW, a ideia foi de destrinchar as características tão singulares desse tipo de arquivo fotográfico utilizando a analogia das cores diferentes dos grãos dos cereais, a informação nutricional contida na caixa e até mesmo possíveis brindes contidos nas embalagens. Tudo em prol de uma compreensão completa e simplificada.

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Confira o paralelo criado por Chris Lee para o arquivo RAW:

Diferente da JPEG, um arquivo RAW não é necessariamente uma imagem. É, em resumo, uma junção de dados binários que representa o que o sensor da sua câmera gravou no momento em que você fez o clique. Você precisa de softwares como Lightroom ou Captue One que possa entender como ler e converter esse arquivo ou esses dados em algo que você possa ver, editar ou, eventualmente, compartilhar nas mídias sociais ou entregar aos clientes.

(…) Se uma caixa de cereal inteira fosse o arquivo RAW, então:

– As cores variadas do cereal são os dados do sensor. E esses dados podem ser manipuladas de maneira mais específica no pós-produção que dados de arquivos JPEG. Por exemplo, você pode tirar todos os grãos verdes e azuis do cereal e colocar no seu próprio pote. Isso é muito mais fácil de fazer com um RAW e vai render melhores resultados;

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Foto: Reprodução/PetaPixel

– Os ingredientes no lado da caixa são os metadados do arquivo RAW. Pense neles como os dados em si, a lente fotográfica usada, a data que a foto foi tirada, configurações ISO e por aí vai.

– Dentro da caixa, incluíndo os dados do sensor de imagem da câmera, é uma pequena e de baixa resolução “prévia” de imagem em JPEG. Essa imagem em JPEG é usada por vários programas para mostrar uma prévia do seu arquivo RAW rapidamente para que você tenha um ponto de referência para começar seu processo de seleção e edição.

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