É chegado o último dia de 2025 e, como em qualquer ambiente, é tempo de refletir sobre o ano que passou. Nesse clima, o escritor especializado no mercado fotográfico Richard Butler fez uma avaliação de cunho positivo para o setor.
No aspecto meramente financeiro, é verdade que os números poderiam ser melhores, em determinados fatores, quando se olha para o passado. Algo, aliás, que Richard não desconsidera em conteúdo publicado no portal DPReview:
“Os 6,5 milhões de câmeras com lentes intercambiáveis (DSLR ou Mirrorless) vendidas pelos membros da CIPA, no ano passado, representaram uma queda de 50% no volume de vendas desde o pico, em 2010. Enquanto as 1,9 milhões de câmeras com lentes fixas representaram uma queda de 98%.”
Entretanto, Richard Butler pontua sobre as condições em que o mercado fotográfico se apresenta para seu público alvo. Algo que se relaciona, especificamente, com o advento dos smartphones e sua evolução que equipara o funcionamento a características antes restritas a máquinas fotográficas.

Além disso, o especialista no mercado fotográfico entende que os equipamentos lançados em 2025 buscaram maior caráter de ousadia e versatilidade do que em outros anos. Ao ponto, aliás, de ser classificado como “o mais interessante em muitos anos”.
“Eu diria que foi, talvez, o ano mais interessante para as câmeras nos dezoito anos em que cubro o setor. Houve inúmeras câmeras excelentes nesse período, e uma série de outras interessantes, mas não me lembro da última vez em que vimos tanta inovação, experimentação e loucura, voltada para nichos específicos, como vimos nos últimos 12 meses.”
Para exemplificar seu argumento, Butler colocou algumas câmeras como exemplo prático. São elas a Sony RX1R III, a Leica Q3 Mono, a Fujifilm GFX100RF e também a Sigma BF.
