O uso de diferentes tecnologias para a construção de câmeras com recursos cada vez mais atrativos e que tragam diferenciais aos seus equipamentos fotográficos. E, para garantir que essas tecnologias não sejam alvo de processos e/ou “tomada de controle”, é não apenas comum como necessário para as gigantes do mundo da fotografia patentear suas invenções.
E é justamente com suporte em uma violação de patente que a RED, grande fabricante de câmeras cinematográficas, está processando, nos Estados Unidos, a multinacional Nikon. A saber, a ação em questão surgiu no Tribunal do Distrito Central da Califórnia
Segundo incluiu na peça processual a qual o portal especializado Nikon Rumors teve acesso, o motivo para acionar a companhia multinacional na justiça seria a utilização de recurso que permite compactar uma grande quantidade de dados sem perder qualidade visual nomeada como TicoRAW. Presente, especialmente, em câmeras da Nikon referentes a linha Z como, por exemplo, a Nikon Z9.
Apesar da fabricante de câmeras cinematográficas abrir um processo contra esta concorrente, o licenciamento para usar a tecnologia TicoRAW não foi feito pela Nikon. Nesse sentido, quem se movimentou legalmente foi uma terceira companhia, a belga IntoPIX.
Dinheiro? Nada disso…
Outro elemento que chama a atenção está descrito claramente em um trecho do processo. Isso porque a RED afirma que a quebra de patente causa danos “que não podem ser adequadamente compensados pelo aspecto financeiro”. Ou seja, não haveria o interesse de, necessariamente, cobrar uma futura indenização em caso de êxito. Desse modo, o desejo fica apenas pela interrupção das vendas e publicidade de equipamentos que usem a tecnologia citada.
… Ou é?
Porém, a peça processual também trata do direito “a um aumento de danos de até três vezes o valor encontrado ou avaliado, pelo menos, devido à violação intencional e deliberada da Nikon e direito a uma indenização dos honorários de seus advogados pelo fato da violação da Nikon apresentar um caso excepcional.”