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Nova Camisa da Seleção Brasileira: entenda como ela entra para a história

A Seleção Brasileira jogará a Copa do Mundo do Catar com camisa que une tradição, inovação e sustentabilidade. Na reta final da preparação para a Copa do Mundo do Catar, ...

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Nova Camisa da Seleção Brasileira: entenda como ela entra para a história

A Seleção Brasileira jogará a Copa do Mundo do Catar com camisa que une tradição, inovação e sustentabilidade. Na reta final da preparação para a Copa do Mundo do Catar, ...

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A Seleção Brasileira jogará a Copa do Mundo do Catar com camisa que une tradição, inovação e sustentabilidade.

Na reta final da preparação para a Copa do Mundo do Catar, os brasileiros já começaram a vestir a camisa e enfeitar as ruas. Afinal, o momento festivo é tradição do país que conta as horas para ver a bola rolar e viver a expectativa de levantar a 6ª taça do mundo.

Além dos apaixonados pelo futebol brasileiro, quem também está ansioso pela chegada do torneio são aquele que aproveitarão para ganhar um dinheiro extra no fim do ano. Principalmente, por conta das apostas para a Copa do Mundo, a sensação do momento no mundo esportivo.

Enquanto não podemos acompanhar os jogos do torneio, podemos ficar por dentro das novidades que rondam a competição. Nesse sentido, o que já circula no país é a nova camisa da Seleção Brasileira.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike, fornecedora de materiais esportivos, já lançaram a camisa da Seleção para a Copa de 2022. Os modelos principal e reserva trouxeram novidades jamais antes vistas no manto do Brasil.

Os lançamentos dividiram opiniões nas redes sociais, principalmente sobre a camisa azul. Mas as vendas mostraram que muita gente gostou das novidades. O modelo reserva esgotou em apenas uma hora no site de vendas da Nike.

Conheça os uniformes da Seleção Brasileira para a Copa

Uniforme I (camisa amarela)

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Divulgação/Nike

Lançado no início de agosto de 2022, o uniforme principal da Seleção Brasileira é de autoria da fornecedora Nike. A camisa é amarela, com detalhes azuis e verdes na gola de botão e mangas.

No que diz respeito ao preço, a versão “torcedor” custa R$349,90. Já o modelo “jogador” é comercializado por R$500.

A grande novidade fica por conta das estampas, que homenageiam as onças-pintadas.
A empresa norte-americana buscou inspiração no animal pela “garra brasileira” e o estilo de jogo “tão feroz quanto artístico”. O lema escolhido não poderia ser outro: “veste a garra”.

O animal foi escolhido por ser um dos principais símbolos da rica fauna brasileira. Além de estampar a onça-pintada nos uniformes da Seleção Brasileira, a Nike ajudará na plantação de 200 campos de futebol de árvores na Amazônia. Será uma parceria com a Onçafari, SOS Amazônia e Instituto Esporte e Educação (IEE).

Os idealizadores apostaram em uma imersão cultural do Brasil, unindo tradição, inovação e sustentabilidade. As camisas são fabricadas com 100% de materiais reciclados a partir de garrafas plásticas. O restante do uniforme possui calções azuis e meiões brancos, mantendo as cores clássicas.

Uniforme II (camisa azul)

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Divulgação/Nike

Assim como a camisa principal, o uniforme II carrega estampas de onça-pintada. O animal print na cor verde aparece apenas nas mangas. O detalhe inovador trouxe um ar de frescor a camisa do Brasil, fugindo do formato quadrado de anos anteriores.

O modelo azul, cor que acompanha o time desde 1938, também é feito com poliéster reciclado, reduzindo as emissões de carbono em até 30%.

Os calções são brancos e os meiões azuis com detalhes verdes.

Uniforme de goleiro

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Divulgação/Nike

A Nike caprichou nos uniformes de goleiro, que Alisson, Ederson e Weverton utilizarão no Catar. O modelo é inteiramente preto, com o escudo e detalhes amarelos. E, claro, a estampa de onça-pintada também está presente por toda a camisa. Os calções e meiões são pretos.

Horas depois do lançamento, o modelo de goleiro esgotou rapidamente, mostrando a boa aceitação do público. Como já citado, as camisas amarelas e azuis foram sucesso de vendas, portanto, grande parcela dos torcedores aprovaram os uniformes.

Camisas históricas da seleção brasileira

O primeiro uniforme da história

A primeira partida da história da seleção aconteceu no dia 21 de julho de 1914. O estádio das Laranjeiras foi palco para Brasil x Exeter City, da Inglaterra. Existem duas versões para o resultado do jogo: Brasil 3 x 0 Exeter e Brasil 3 x 3 Exeter.

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Reprodução/Imortais do Futebol

Naquela oportunidade, o selecionado brasileiro entrou em campo com camisas brancas. A cor foi abandonada após a fatídica derrota para o Uruguai na final da Copa de 1950. Mas resgatada em algumas oportunidades.

A seleção usou branco em um amistoso contra a Itália, em 1956, e na Copa América do ano seguinte. O primeiro uniforme da história também foi usado em 2004, em um amistoso contra a França, durante as comemorações do centenário da FIFA.

Mais recentemente, na estreia da Copa América de 2019, o Brasil vestiu branco na vitória por 3 a 0 diante da Bolívia.

E o Brasil também utilizou outras cores além do branco, verde, amarelo e azul. Antigamente, as equipes não possuíam diversos uniformes a disposição ou até mesmo camisas alternativas.

Camisas emprestadas

A primeira vez aconteceu em 1917, contra o Chile, pelo Sul-Americano. Os brasileiros usaram camisas vermelhas porque os chilenos entraram em campo de branco.

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Reprodução/Museu da Seleção Brasileira

Dois anos depois, em 1919, Brasil e Argentina disputaram a Taça Roberto Cherry no Rio de Janeiro. O troféu ganhou esse nome para homenagear o goleiro uruguaio, que havia falecido dias antes.

Além disso, o Brasil resolveu utilizar a camisa do clube uruguaio Peñarol. Já a Argentina adotou a camisa celeste da seleção do Uruguai. A seleção canarinho utilizou uniformes de times sul-americanos em mais duas oportunidades.

Durante o Sul-Americano de 1936, o Brasil precisou improvisar no jogo contra o Peru. Para evitar confusão com a camisa branca peruana, os brasileiros pediram ao Independiente (ARG) uniformes vermelhos emprestados.

No mesmo campeonato, mas em 1937, o Brasil jogou com outra camisa que não era sua. Dessa vez, o Boca Juniors (ARG) emprestou sua camisa azul e dourada. E deu sorte, pois o Brasil goleou o Chile por 6 a 4.

Mantos de todos os 5 títulos

Nos cinco títulos, as cores verde, amarelo e azul estavam presentes no manto da Seleção. Depois do abandono do branco, o azul entrou em cena como tom principal, em 1953. Após essa fase, o amarelo tomou o posto de cor principal e perdura até o presente com esse status. No entanto, o primeiro título não foi conquistado com a camisa verde e amarela.

Antes da decisão da Copa do Mundo de 1958, entre Brasil e Suécia, um sorteio decidiu que cor cada time deveria usar. Afinal, as duas seleções usavam amarelo. Desse modo, os suecos venceram e mantiveram o uniforme principal.

O Brasil precisou utilizar a cor azul, como um amuleto na conquista do primeiro título mundial. O então chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, estimulou os jogadores dizendo ser da mesma cor do manto de Nossa Senhora.

O início da tradição

O segundo caneco veio em 1962, na Copa disputada no Chile. Naquela ocasião, o Brasil disputou todos os jogos com sua camisa amarela, calções azuis e meiões brancos. A única alteração ocorreu na fase de grupos, contra a Espanha, quando a seleção jogou com calções brancos.

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Reprodução/Athleta

Para a Copa de 1970, jogada no México, o Brasil seguiu com o tradicional uniforme principal. A camisa carregava poucos detalhes, mas era elegante. Mesmo sendo básico, o modelo entrou para história por estar presente no tricampeonato. E também por ser utilizado por Pelé.

Vale lembrar que a fornecedora brasileira Athleta produziu uniformes em todas as fases, exceto na final, quando a inglesa Umbro confeccionou o manto.

Período de inovação

Diferentemente do uniforme de 1970, o fabricado para a Copa de 1994 trouxe uma série de novidades. A Umbro resolveu estampar três escudos da CBF bem no meio da camisa. A ideia desagradou muita gente, mas deu sorte na conquista do penta.

Em 2002, no último título de Copas, as camisas fabricadas pela Nike seguiam um padrão estético. Assim, todas as seleções com o patrocínio da marca usaram modelos parecidos, com mudanças apenas nas cores.

O Brasil não foi exceção, usou o modelo “moderno” criado pela Nike. Corpo, gola e mangas carregavam listras verdes. A inovação ficou por conta dos materiais tecnológicos adotados.


Nizar Escandar

Editor Chefe do Blog eMania


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