Os museus sempre foram locais de exaltação máxima e exemplo incontestável da conservação e exibição da arte. Seja ela de qual segmento for. Tanto é verdade que isso fazia com que diversas condutas acabasse sendo proibidas em muito para evitar com que essa “aura” fosse quebrada ou afetada. Uma delas, por exemplo, é a proibição de selfies em museus dos mais importantes do planeta.
Em declaração que foi dada por diretores e funcionários da área de comunicação de museus de Paris e Nova York, existe uma opinião que, mesmo de certa forma divergente em sua abordagem, passa distante de ser restritiva ou que denote apoio a proibição de selfies em museus.
Segundo falou o diretor de comunicações do Museu Metropolitano de Nova York a revista EXAME, Kenneth Weine, essa nova cultura só tem a acrescentar no fluxo de pessoas visitando o local. Além do que denota, também, o prazer cada vez maior das pessoas em mostrarem com certo orgulho suas visitas a esse sagrados centros culturais:
“Do ponto de vista do museu, é maravilhoso que as pessoas estejam conservando a memória de suas experiências. Como profissional de marketing, é muito importante para nós que este canal esteja disponível, porque nós do Met desejamos ser acessíveis ao maior público possível.”
Apesar da importância do registro antes limitado com a proibição de selfies em museus, existe a preocupação de como isso pode afetar a atenção dispendida nas obras em si. Algo ressaltado pelo diretor de comunicações do Centro Pompidou, Benoit Parayre.
“Pessoalmente, notei que as pessoas passam mais tempo tirando fotos do que olhando para as obras de arte. Elas tiram uma foto e nem param na frente dos quadros para descobri-los.”