O devastador incêndio nos EUA, com duração de três semanas e um terrível rastro de destruição, segue como tema das autoridades do país. Em especial, por conta do processo de investigação para detectar as possíveis causas onde uma importante novidade se apresentou recentemente.

Através de tecnologia que envolve a análise e composição de cenários por meio de fotografias, a coalisão de advogados batizada de LA Fire Justice montou um modelo em 3D do contexto onde os incêndios teriam surgido. A saber, esse processo de aplicação tem o nome técnico de fotogametria.

Dentro do ambiente criado e dos relatos coletados, a responsabilidade do início do incêndio nos EUA (ao menos, na área de Eaton) seria da companhia elétrica Edison Power. Isso porque, de acordo com a explanação do advogado Mikal Watts, o processo de condução elétrica nos equipamentos ocorreu de maneira falha:

“Durante o arco elétrico, a eletricidade salta de um lugar para outro, e as linhas podem quicar e soltar faíscas de maneira perigosa. Quando isso acontece, o metal nas torres de aço pode atingir temperaturas de até 1.500 graus, literalmente, derretendo pedaços das torres. Isso mostra uma imagem muito clara do início do incêndio na Eaton.”

A Edison Power, por sinal, é a empresa nominalmente mais citada dentro do trágico contexto dos incêndios no estado da Califórnia. Isso porque, antes mesmo do controle total das chamas, pelo menos dois processos haviam sido registrados contra a empresa que abastece boa parte da porção sul do estado.

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