O mundo atual, seja na fotografia ou em qualquer área artística, tem uma sede quase que interminável de renovação. A necessidade de sempre apresentar um novo trabalho, com novos ângulos, novas utilizações das câmeras, novas lentes, enfim, tudo com outro olhar. Inexplorado. Não visitado. Inédito.
Tudo isso parece ótimo e uma receita quase que infalível de sucesso já que, no mundo digital, a facilidade de cópias, releituras, reproduções estão a cliques de distância. Ou toques na tela de um smartphone, tablet, como preferir.
No entanto, em meio a todo esse processo de criação de novas fotografias ou qualquer outro tipo de arte, acabamos naturalmente nos esquecendo de um detalhe muito importante: O fato de termos a necessidade do novo não pode nos afastar por completo do que já foi feito.
Buscamos inspiração, temas, cenários diferentes olhando somente para o futuro quando temos no recurso de repostar fotografias uma excelente oportunidade de atrair novamente as atenções além de gerar um excelente volume de lembranças agradáveis.
Tudo isso parece muito “ideológico” para você? Acredite, não é apenas uma boa ideia, mas também comprovado através de pesquisa. Segundo levantamento feito pela empresa de pesquisas norte-americana Orbit Media, pouco mais da metade das pessoas entrevistadas fazem republicação de postagens.
E adivinhe só? Quase 75% delas dizem que isso apresenta bons resultados no alcance de suas páginas nos principais motores de pesquisa.
A possibilidade de repostar fotografias não pode ser unicamente vista como reciclagem de conteúdo. Ela precisa ser vista também como a ressurreição de lembranças inspiradoras. É a arte pronta podendo inspirar a arte que “se apronta”.