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Se você quer trabalhar para a Reuters, nem pense em usar RAW

Trabalhar com formatos diferentes disponíveis para salvar os seus trabalhos de fotografia permite com que qualquer profissional da área tenha possibilidades muito maiores de manusear seus projetos com cada vez ...

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Se você quer trabalhar para a Reuters, nem pense em usar RAW

Trabalhar com formatos diferentes disponíveis para salvar os seus trabalhos de fotografia permite com que qualquer profissional da área tenha possibilidades muito maiores de manusear seus projetos com cada vez ...

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Trabalhar com formatos diferentes disponíveis para salvar os seus trabalhos de fotografia permite com que qualquer profissional da área tenha possibilidades muito maiores de manusear seus projetos com cada vez mais precisão. Até mesmo porque, dependendo do nível de detalhes necessários para moldar a imagem em questão, existe um formato adequado, uma quantidade de tempo necessário a ser investido na edição, algumas técnicas específicas, considerar o seu estilo próprio, etc.

Pensando em todas essas variáveis, é absolutamente normal que alguns profissionais ou mesmo entusiastas da atividade fotográfica tenham a preferência de não trabalhar os seus retratos no tradicional formato de JPEG, mas sim naquele que é chamado tecnicamente de imagem crua ou RAW. Isso porque, quando a sua imagem está nesse tipo de arquivo, ela está exatamente com o mesmo nível de informações que foi captado pela sua câmera, sem qualquer tipo de compactação e, consequentemente, possível perda de qualidade para otimizar o arquivo.

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Foto: Pixabay

Entendendo melhor o conceito, pode-se conceber que isso melhoraria bastante a qualidade dos trabalhos de todo e qualquer interessado na edição de suas fotografias. Porém, não é dessa maneira que pensam os responsáveis por analisarem as políticas de trabalho com profissionais freelancers da Reuters, uma das maiores agências fotográficas e de notícias de todo o mundo. Em uma medida que já foi instituída há cerca de dois anos, a empresa radicada no Reino Unido proibiu os fotógrafos de enviarem arquivos em formato RAW.

A principal alegação do corpo diretivo da companhia em declaração que foi concedida a época para um repórter do site especializado no mundo fotográfico PetaPixel foi essencialmente pautada em dois aspectos: A economia de tempo com uma necessidade menor de aplicação de técnicas de edição e uma fidelidade maior com relação a real mensagem passada nas fotografias:

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Foto: Reprodução/SLR Lounge

“Como testemunhas oculares dos eventos cobertos por jornalistas dedicados e responsáveis, a Reuters Pictures deve refletir a realidade. Enquanto nós apontamos para a fotografia da mais alta qualidade estética, o nosso objetivo não é interpretar artisticamente a notícia.”

No momento em que essa decisão foi tomada, a comunicação em larga escala foi dada em caráter mais específico aos colaboradores que já trabalhavam com a Reuters através de um e-mail com os seguintes dizeres:

“Olá, gostaria de passar uma nota de requerimento para nossos freelancers, devido a uma mudança de política em todo o mundo. No futuro, por favor, não envie fotos para Reuters que foram processadas a partir de arquivos RAW ou CR2. Se você quiser fotografar em RAW, tudo bem, basta ter JPEGs ao mesmo tempo. Apenas envie‐nos as fotos que estavam originalmente em JPEGs, com o mínimo de processamento (corte, correção de níveis, etc).”

E você, gosta de trabalhar mais com RAW ou prefere o bom e velho JPEG? Deixe seu comentário!


Alberto Barbosa

Formado em jornalismo no ano de 2012 pelo Centro Universitário FIAM, atuou em diversos segmentos da comunicação como editoras e sites de conteúdo esportivo. Foi editor e repórter do Universo dos Sports e hoje é, além de freelancer, Editor-Chefe do Futebol Latino e também do blog eMania.


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