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A história da pioneira Fujifilm

A Fujiilm é considerada pioneira no desenvolvimento de equipamentos fotográficos digitais e é a maior fabricante de filmes e produtos para revelação de fotos, concorrente direta da Kodak. Quando o ...

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A história da pioneira Fujifilm

A Fujiilm é considerada pioneira no desenvolvimento de equipamentos fotográficos digitais e é a maior fabricante de filmes e produtos para revelação de fotos, concorrente direta da Kodak. Quando o ...

A Fujiilm é considerada pioneira no desenvolvimento de equipamentos fotográficos digitais e é a maior fabricante de filmes e produtos para revelação de fotos, concorrente direta da Kodak. Quando o assunto é fotografia e equipamentos fotográficos, a Fujifilm é considerada uma das melhores marcas e aquela que possui produtos de melhor qualidade. Conheça um pouco da história dessa grande companhia, aqui no Blog Emania:

A história

No dia 20 de janeiro de 1934 foi fundada, em uma cidadezinha localizada na base do vulcão mais famoso do Japão – o Monte Fuji – a primeira fábrica da Fujifilm. O responsável pela criação da companhia foi Sakae Haruki.

O objetivo inicial da fábrica era produzir filmes cinematográficos. Na época, investir em produtos fotográficos e cinematográficos era arriscado, pois o segmento apenas se iniciava no mercado mundial. No entanto, Haruki não desistiu e persistiu. O primeiro produto fabricado pela Fujifilm foi a película 35 mm para cinema. Depois de apenas um mês com as portas abertas, a fábrica introduziu em seu ritmo de produção filmes fotográficos, papel para impressão, chapas a seco a outros materiais do gênero fotossensível. Em 1936, a empresa inovou novamente, iniciando a produção de películas para Raio-X e outros materiais médicos

Quatro anos depois dos inícios dos trabalhos e já a frente de muitas companhias – posição alcançada em pouco tempo – a Fujifilm abriu uma fábrica em Odawara. Essa fábrica foi destinada apenas ao manuseio de produtos químicos. Lá, os funcionários trabalhavam com os materiais fotossensíveis através do manejo da prata, tintas e outros químicos. Nessa unidade da Fujifilm eram fabricados também os materiais de precisão óptica, como a fibra óptica e equipamentos fotográficos.

A Segunda Guerra Mundial

Ao contrário de outras companhias fotográficas europeias e japonesas, que pararam completamente os trabalhos durante a Segunda Guerra Mundial, a Fujifilm continuou operando, no entanto, em outro segmento.
Durante o período do conflito, as fábricas no Japão se direcionaram na produção de materiais bélicos para abastecerem as tropas japonesas.

Crescimento de produção e financeiro

Com o final da guerra, em 1945, a Fujifilm registrou um crescimento inédito na produção e nas vendas, com a introdução de algumas novidades na produção, como o filme fotográfico colorido e as câmeras fotográficas.

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Fujifilm internacional

A expansão internacional da Fujifilm começou no fim da década de 50, aproximadamente 20 anos após a primeira fábrica ser inaugurada. No Brasil, uma unidade da marca foi aberta em 1958. Já a primeira sede nos Estados Unidos abriu em 1965 no Empire State Building. Por essa unidade, apenas seis funcionários estavam responsáveis.

Na Europa a Fujifilm entrou pela Alemanha, em Hamburgo, no ano de 1966.

Novos produtos

Na década de 1970, a Fujifilm ampliou ainda mais a sua linha de produtos com o lançamento de aparelhos de FAX e fotocopiadoras coloridas. No início da década de 80, mais precisamente em 1982, a empresa começou a fabricar o Fujifilm Memory Tape, que foi o primeiro suporte informático para arquivo de informação produzido no Japão. O destaque da década, no entanto, foi a fabricação da primeira câmera digital da marca, que é considerada por alguns, a primeira câmera digital do mundo.

Com a chegada da década de 1990, a história da Fujifilm foi marcada pelo desenvolvimento de tecnologias como a Advanced Super Thin Layer & High Output Metal Medial (ATOMM) para gravação digital, que possibilitou a fabricação de diversos produtos que necessitasse dela.

Posterior a ATOMM também foi criado o sistema Fuji Computed Radiography (FCR), em 1992, que auxiliava as atividades médicas na área de diagnóstico de Imagem Digital.

Outras tecnologias de responsabilidade de Fujifilm foram o sistema de impressão direta em chapa CTP Plate e o Minilab Digital Frontier: dois sistema que proporcionaram uma revolução digital pelo nível de qualidade, praticidade e velocidade, oferecendo várias opções de impressão de fotos que iam além das tecnologias já existentes. Com essas tecnologias, a Fuji produziu equipamentos de impressão a laser e scanners que garantiam o máximo controla da nitidez das imagens, cores e tonalidades, que davam às impressões uma maior definição e melhores cores.

Anos 2000

As tecnologias lançadas no mercado pela Fujifilm nos anos 2000 foram o SDES (Secure Document Exchange Services), para distribuição de documentos via Internet; e o serviço pioneiro em rede Net Print, que oferecia impressão segura de conteúdos digitais através do uso de fotocopiadoras em lojas de conveniência. Ambos sistemas foram pioneiros e revolucionaram o mercado na área.

Trajetória visual da Fuji

A marca inicial da Fujifilm, lá na década de 1930, remetia-se à localização da primeira fábrica, na base do Monte Fuji, por isso o nome da empresa.

Na década de 80, depois de algumas reformulações da ideia original, a Fuji passou a usar o símbolo que a tornou conhecida, que era a “caixinha de filme fotográfico em perspectiva”.

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A nova, e atual, identidade visual, criada em 2006, dispensou os formatos da caixa de filme e elementos que lembrassem o setor fotográfico da marca com a justificativa de que a Fuji ampliou tanto o mercado que não podia mais ser lembrada apenas pela fotografia, focando apenas na tipografia e no nome da marca.

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Esse novo logotipo que, de acordo com a marca, dá mais credibilidade à Fuji, começou a ser adotada no dia 1º de outubro de 2006.

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Mariana Paschoal

Jornalista formada pela Universidade Estadual de Londrina, tem experiências em diversas áreas da comunicação, como radiojornalismo, webjornalismo, assessoria de imprensa e fotojornalismo.


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