Os tokens não-fungíveis (NFT) se apresentam como um dos mercados mais promissores pensando em evolução econômica a médio/longo prazo. Só para exemplificar, em nove meses (janeiro a setembro do ano passado), o cálculo de circulação financeira foi de astronômicos 13,7 bilhões de dólares. Na atual cotação, quantia que equivale a quase R$ 69 bilhões.
Em adendo a Mark Zuckerberg e a aplicação do “metaverso”, a tecnologia se integra constantemente ao que conhecíamos apenas como elementos de propriedade física. Como, por exemplo, os direitos autorais de um fotógrafo sobre as imagens produzidas.
Porém, da mesma forma que a evolução é benéfica, ela também abre espaço para pessoas mal-intencionadas aplicarem novos tipos de golpes. Como aconteceu, recentemente, com a maior plataforma de compra e venda de NFT em todo o planeta, a OpenSea.
A informação confirmada pelo CEO da companhia, Devin Finzer, é de que um hacker conseguiu invadir o sistema de diversos usuários da plataforma. Para isso, ele aplicou o método conhecido como phishing. Ou seja, usar estratégias como envio de SMS, e-mails e contatos diversos para obter dados confidenciais.
Desta forma, o cálculo demonstrado pelo executivo em sua rede social é de que o hacker tenha conseguido vender, pelo menos, 250 diferentes tipos de tokens não fungíveis. Algo que, em números, significou um lucro para a sua carteira que equivale a 1,7 milhão de dólares, cotados em R$ 8,5 milhões.
Transição como possível ‘brecha’
Uma das teorias levantadas para explicar a “brecha” que teria permitido a invasão do hacker chegou a ser atribuída ao processo de transição vivido pela OpenSea em relação ao sistema de contratos inteligentes chamado de Wyvern.
Porém, Finzer também mencionou em sua rede social que os recentes questionamentos feitos a usuários que relataram prejuízo vindo de mensagens maliciosas em nome da OpenSea. Caminhando a investigação, atualmente, para detectar algum(s) site(s) que as vítimas tem acesso em comum.