A maioria, se não todos nós, já usamos da fotografia em nossos projetos pelo menos uma vez na vida, para alguns de nós isso ocorre quase que diariamente. Os serviços popularizados atualmente e conhecidos como Banco de Imagem permitiram a qualquer pessoa obter licença de uso de imagens e fotos tiradas por terceiros, sem toda a burocracia de direitos autorais.
Com a necessidade crescente da fotografia para ilustrar matérias de blogs, revistas, jornais e até comerciais de TV, os bancos de imagens tornaram-se muito comuns e praticamente uma ferramenta obrigatória para inúmeros profissionais. Este mercado vem presenciando um alto crescimento e apresenta diversas opções para encontrar as imagens certas para qualquer projeto.
Contudo, existem muitas questões pendentes sobre banco de imagem, por isso vamos dar uma olhada em todos os aspectos deste tipo de fotografia, a sua definição, histórico, o cenário atual e também o que podemos esperar para o futuro da fotografia destinada a bancos de imagens.
A história sobre banco de imagem
Desde a década de 1920, as agências de fotografia costumavam compartilhar imagens outtakes, aquelas não utilizadas de photoshoots (sessão de fotos) comerciais. Estas fotos que sobravam eram muitas vezes disponibilizadas para uso em outros projetos e agências, mas elas não foram amplamente utilizadas em peças finais neste período.
A partir de 1980 o conceito de fotografia realmente começou a prosperar e as agências de publicidade viram a sua necessidade de fotos aumentar, ao mesmo tempo em que as sessões de fotos se tornavam extremamente caras e trabalhosas.
A partir daí muitas empresas de marketing começaram a observar os chamados catálogos outtakes para obter imagens para seus projetos de maneira mais rápida e barata. No inicio, era comum que cada agência, ou profissional, possuísse o seu próprio catálogo de fotos a serem reaproveitadas. Todavia, com o passar do tempo, estas minas de fotos começaram a ser partilhadas com terceiros, vendendo os royalties destas fotografias.
Não demorou muito para que fotógrafos profissionais reconhecessem este mercado como uma nova forma de ganhar dinheiro. A partir daí, diversos profissionais de fotografia começaram a tirar fotos especificamente para um banco de imagem e passaram a ser comissionados por suas imagens submetidas nestes catálogos de imagens.
Este movimento foi visto como uma maneira mais lucrativa de ganhar a vida, pois os fotógrafos poderiam aproveitar todo o seu tempo e fotos tiradas em troca de royalties, ao contrário do que acontecia nos tradicionais photoshoots, onde a maioria das imagens era desperdiçada ou usada uma única vez.
Com a ascensão da internet surgiram os sites de banco de imagens que permitiram a diversas pessoas olharem através de um catálogo muito maior de imagens e escolher a fotografia perfeita para seus projetos. Estes sites permitiram aproveitar praticamente todo tipo de foto, ao mesmo tempo em que atendeu a necessidade de quase todas as pessoas no que se refere à imagem perfeita para seu empreendimento.
Banco de imagem hoje
Desde os anos 2000, esses sites de banco de imagem têm crescido para atender a fotógrafos mais independentes e autônomos que atiram especificamente para criar banco de fotos e permitir-lhes ganhar royalties de suas imagens. De certa forma, estes sites foram os primeiros esforços de crowdsourcing na internet em que se usavam as ideias de varias pessoas, neste caso fotógrafos, para obter o maior número de fotos e revende-las. Não demorou muito para que sites de banco de imagem disponibilizassem fontes de ações, elementos de design, vetores, padrões e códigos para facilitar a criação de artes.
A fotografia é usada no mundo de hoje para uma variedade de razões, e numa variedade de maneiras. No entanto, a limitação de orçamentos e tempo muitas vezes levam designers, profissionais de marketing e agências de publicidade até sites de banco de imagens para encontrar fotos que irão funcionar melhor para suas necessidades, ao invés de criarem suas próprias fotografias.
Que as fotografias são indispensáveis para o mundo atual não há dúvida, os sites para banco de imagem cresceram e perceberam que quanto mais as pessoas usam de seus serviços, menor será o choque quando elas verem as mesmas fotografias usadas para diferentes objetivos. Para atender esta necessidade estes sites fornecem uma verdadeira vitrine de fotos profissionais, de alta qualidade e para qualquer finalidade.
O banco de imagem não eliminou a necessidade das sessões de fotos especificas. Todavia, em vez de escolher uma fotografia feita sob encomenda, muitas vezes as pessoas preferem usar de imagens prontas disponibilizadas nestes sites. Ou ainda, aproveitá-los para comercializar as fotos que sobraram de seus projetos de marketing e ganhar dinheiro com isso.
Alguns fotógrafos usam também os bancos de imagens para recriar cenas e fotos para as necessidades de seus clientes, usando alguns destes sites como exemplos ou modelos. Além disso, em muitos projetos é comum a mistura de fotografia personalizada e de banco de imagem, tais como em revistas e catálogos de impressão.
Enquanto já existem grande sites de banco de imagem, nos últimos anos tem surgido pequenos destes catálogos na internet. Estes sites menores proporcionam fotografias baseados em um determinado estilo, olhar, assunto ou tema, destinado a uso mais específico.
Hoje em dia diversos aplicativos e sites já disponibilizam o acesso a banco de imagem, como a Adobe e o próprio Facebook, por exemplo. Da mesma forma, fotografias de uso livre também se tornaram comuns e vem crescendo nos últimos anos.
É provável que, no futuro, encontrar e utilizar a fotografia de qualquer banco de imagem será ainda mais fácil. E algumas empresas estão tentando melhorar esta experiência e facilitar o acesso a banco de imagem e suas fotografias.
Quem sabe o que nos espera neste futuro próximo? Aplicativos móveis de banco de imagem? Compartilhe a sua visão sobre banco de imagem conosco no campo abaixo.