É verdade que existe a possibilidade de, mesmo não tendo todos os itens para fazer uma sessão profissional de fotografia com estúdio, luzes e uma câmera de alto nível, você pode obter uma fotografia espetacular.
Porém, também é verdade que as chances disso acontecer sem o material, experiência e principalmente conhecimento necessários se tornam muito menores. E talvez seja justamente isso que torne essa arte tão intrigante quanto apaixonante.
Uma prova desse verdadeiro “dilema” de situações foi novamente posto a prova na última semana quando a incrível foto de uma águia-de-cabeça branca ganhou o mundo por seu ângulo, nitidez e precisão dignas de um profissional renomado.
Todavia, quando se descobre quem foi o responsável pela fotografia espetacular, vem a realidade surpreendente: trata-se de um fotógrafo amador que, nem em seus melhores sonhos, esperava que a imagem que conseguiu captar ganhasse tamanha repercussão.
Enquanto estava admirando as aves que habitam o
Canadian Raptor Conservancy, um santuário para animais do tipo que fica na cidade de Ontário, no Canadá, Steve Biro disse ter percebido que a ave estaria tentando tirá-lo do que ele considerava seu território e, depois de clicar, percebeu a maravilhosa tomada que tinha conseguido.
“Senti a brisa das asas quando ele voou sobre mim. As outras pessoas que estavam lá ficaram assustadas quando ele veio na minha direção. Foi realmente muito emocionante”, disse Steve a rede de notícias inglesa BBC.
Falando mais sobre como desenvolveu o hobby de fotografar diversas coisas ao longo dos últimos 10 anos, ele também confessou que, dentre os seus temas favoritos, os pássaros são aqueles que mais o cativam:
“Há algo neles que para mim é cativante. A maneira como caçam, a maneira como interagem. Às vezes, você os observa fazendo coisas. Eles são brincalhões, assim como as crianças. É incrível como podemos ver características humanas nos pássaros – e nos animais em geral.”
Em sua rede social, Steve fez um efeito de slow motion para a águia de nome Bruce indo de um lado ao outro do lago no santuário e passando muito perto de onde ele estava.