O monitoramento do Universo por parte do telescópio norte-americano Hubble completa quase três décadas. E, nesse período, fica difícil imaginar a incontável quantidade de descobertas e confirmações de teorias confirmadas no formato de imagem espacial.
Uma delas, aliás, foi divulgada pela NASA, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, em formato de comemoração de seus 29 anos de idade: A Nebulosa Caranguejo do Sul.
Corpo celeste descoberto ainda no final da década de 1960, a Caranguejo do Sul exigia uma evolução de equipamento que só foi obtida no fim dos anos 80 e a chegada dos potentes telescópios a essa área.
No final dos anos 90, chegou-se a conclusão de que o corpo celeste vivia em constante evolução e com efeitos não muito distantes se compararmos o período em que eles comumente acontecem. Algo confirmado pela imagem espacial inédita exibida pelo Hubble no último dia 18 de abril.
O efeito de ‘choque’ que cria o desenho semelhante a uma ampulheta existente na imagem que foi divulgada pelo telescópio norte-americano provém de uma junção desigual entre uma estrela vermelha gigante e uma estrela anã branca segundo explicação dos responsáveis pela fotografia de câmera especial.
Apesar do nome referir-se a uma estrela anã, não se engane pois, na concepção dos especialistas, nesse grupo de estrelas pode ser incluído um corpo celeste onde sabemos muito bem de sua dimensão: O Sol.