Depois de um erro crasso cometido pela empresa de armazenamento online de fotos Flickr com relação a marcações “racistas” em suas fotos, em maio desse ano, agora foi a vez do Google Photos ter o mesmo tipo de equívoco relatado por um de seus usuários.
Enquanto visualizava as imagens de seu perfil no aplicativo, o norte-americano com ascendência haitiana Jerry Alciné reparou em algo extremamente constrangedor quando viu a tag inserida nas fotos em que aparecia com uma de suas amigas: Gorillas.
A indignação de Jacky foi relatada por ele mesmo no Twitter em uma série de postagens colocadas em sequência, sugerindo ainda em sua última mensagem que o programa não foi testado com pessoas negras:
“Google Photos, vocês são uma m… Minha amiga não é uma gorila.”
“P…, a única coisa sob essa marcação é minha amiga e eu sendo marcados como gorilas. Que p… é essa?”
“Que tipo de amostra vocês coletam para terem esse resultado?”
“E são somente as fotos que tenho com ela que está acontecendo isso (os resultados estão escondidos para preservar a identidade dela)”
“Apesar de eu querer entender COMO isso aconteceu, o maior problema é no POR QUE. Essa é a maneira que você determina o seu público-alvo.”
A repercussão do caso tomou proporções tamanhas que o arquiteto-chefe de redes sociais, Yonatan Zunger, respondeu Jacky no Twitter tendo ciência do problema e discordando da última insinuação do usuário.
“P… M…, aqui quem fala é o arquiteto-chefe do Google+. Não, esse não é o método de você determinar seu público-alvo. Isso está 100% incorreto.”
Em outras postagens, Zunger ainda disse que reuniu toda uma equipe de desenvolvimento para trabalhar em uma solução para o caso, bem como também melhorias para a marcação de longas expressões e reconhecimento de face aprimorado.