Os bancos de imagem possuem cada vez mais um importante alcance mediante a amplitude de fotos que recebem todos os dias. Através do trabalho de fotógrafos contratados ou mesmo de trabalhos freelancers mais curtos, empresas como AFP, AP, Reuters, Getty Images, dentre outras, conseguem estar nos mais diversos lugares com palavras e imagens.
Porém, a Getty acabou ficando em evidência nessa semana por algo que acabou não sendo tão positivo como a qualidade comumente apresentada nas obras das melhores câmeras do mercado ou mesmo nas notícias em primeira mão.
Na última semana, o banco de imagens publicou em suas redes sociais uma galeria de imagens que constavam somente aquelas que eram consideradas as mulheres mais “sexys” presentes nos estádios da Copa do Mundo que está acontecendo na Rússia. Atitude essa que gerou uma imensa quantidade de críticas feitas por internautas que entenderam como uma atitude machista da agência.
Como se não bastasse a conotação que foi entendida pela imensa maioria das pessoas que visualizaram o post, ainda surgiu a informação através do jornal inglês The Guardian de que nenhuma das pessoas retratadas nas fotografias deu o consentimento para que fossem retratadas e publicadas com esse tom de apelo sensual.
Rapidamente, a repercussão negativa tomou uma proporção de tamanho impacto que o banco de imagens deletou a galeria que ele mesmo publicou. Além disso, a companhia publicou um pedido de desculpas onde acrescenta que fará uma apuração interna sobre o caso:
“Mais cedo, nós publicamos uma galeria ‘Copa do Mundo 2018: As fãs mais sexys’ que não seguem os nossos padrões editoriais. Nós pedimos desculpas pelo erro e removemos do ar o conteúdo. Existem histórias muito mais interessantes para se contar da Copa do Mundo e nós temos ciência de que essa não é uma delas. A Getty Images acredita no profundo poder visual de incitar mudanças de atitude e tudo que fizemos e continuaremos a fazer é muito trabalho para promover uma compreensão muito mais positiva e engajada da mulher.”