Grandes referências marcadas na história do fotojornalismo

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O fotojornalismo é uma das artes com maior nível de complexidade que existem dentro das possibilidades existentes na área da fotografia. Isso porque, constantemente, é necessário ter um olhar crítico e analítico em situações onde o espaço de tempo para reagir e conseguir o melhor clique pode ser extremamente pequeno.

Trabalhar com o fotojornalismo exige uma técnica em curto espaço de tempo que faz dos profissionais da área verdadeiros privilegiados na arte de passar emoções, mensagens, ideias, enfim, tudo isso apenas em cliques.

Não à toa grandes nomes dessa arte tão nome são reconhecidos até hoje como verdadeiros mestres os quais seus ensinamentos, técnicas e frases de efeito acabam naturalmente sendo reproduzidos e usados como norte para a evolução de qualquer profissional. Seja para praticar o fotojornalismo ou mesmo para, de maneira adaptada, serem aplicados em outra ramificação da fotografia.

Pensando em toda essa capacidade e na importância de preservar a memória do mundo das artes, o Blog eMania reuniu nesse conteúdo cinco nomes absolutamente dignos de registro.

Confira a seguir:

Henri Cartier-Bresson

Para muitos, o francês natural da cidade de Chanteloup-en-Brie que só decidiu efetivamente se dedicar a fotografia aos 22 anos de idade pode ser considerado o verdadeiro pai do fotojornalismo.

Antes de se encantar com a nobre arte, Henri passou toda a sua infância, adolescência e até parte da vida adulta envolvido com outra forma de retratar a realidade no seu entorno, a pintura.

Aqui mesmo já fizemos um texto ainda mais detalhado sobre essa lenda nascida no ano de 1908. Se quiser conferir mais detalhes, clique aqui.

Sebastião Salgado

Uma das referências mais exaltadas no mundo do fotojornalismo “made in Brasil”, nascido na cidade mineira de Aimoré em 1944, também descobriu depois de adulto a paixão pela arte. Graças, aliás, a uma câmera Leica que pertencia a sua esposa, Lélia Deluiz Wanick, momento esse em que já era formado em Economia e trabalhava como secretário na Organização Internacional do Café (OIC), última função antes de deixar o mundo dos negócios e investir exclusivamente na área artística.

Salgado ficou famoso pelas coberturas de situações extremas como guerras e crises humanitárias trazendo a capacidade de reproduzir momentos de extrema tristeza com olhar artístico e clínico de absoluta precisão.

Não à toa o profissional hoje com 75 anos de idade que reside em Paris, na França, já recebeu diversos prêmios nacionais, internacionais e até mesmo honrarias que transcendem a questão como, por exemplo, o grau de cavaleiro da Légion d’Honneur dado diretamente pelo governo francês.

Alberto Korda

De nascimento Alberto Díaz Gutiérrez (Korda surgiu como homenagem ao cineasta húngaro Zltan Korda), o cubano natural de Havana no ano de 1928 teve uma verdadeira revolução não apenas no país natal como também na carreira conduzida dentro da fotografia.

Ambientado ao mundo da moda e a fotografar diversas modelos antes de 1959, após o acontecimento que colocou Fidel Castro no poder, Alberto foi por muitos anos o profissional responsável por retratar o mandatário do país caribenho com sua câmera em um período de 10 anos. Estima-se que ele tenha tirado, pelo menos, 12 mil fotografias nesse espaço de tempo.

Entretanto, mesmo com milhares e milhares de obras brilhantes que retratam a alma informativa e chocante do fotojornalismo, a foto mais famosa atribuída a Alberto Korda remete a fotografia amplamente reproduzida de outro líder político e guerrilheiro cubano: Che Guevara.

Robert Capa

Falar em fotojornalismo e não citar essa verdadeira lenda do segmento seria não relatar de maneira fiel uma lista que se compromete a qualidade.

O húngaro da capital, Budapeste, com nome de batismo Endre Ernő Friedmann tem extrema responsabilidade em relação a registros fotográficos de eventos que marcaram a história de grandes guerras ocorridas entre os anos de 1930 e 1950. Ambiente, aliás, onde ele acabou infelizmente falecendo ao pisar numa mina terrestre durante a Guerra da Indochina.

O Blog também já fez um levantamento mais detalhado sobre a história de Capa que você pode ver nesse link.

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