Definitivamente, o ano de 2020 tem se demonstrado capaz de apresentar as mais diversas situações negativas diante de eventos aguardados como era o caso do lançamento do micro-satélite CE-SAT-IB programado para o último dia 4 de julho em base montada na península de Mahia, na Nova Zelândia, que tinha sistema de captação fabricado pela Canon.
Isso porque tanto o micro-satélite com base no sistema ótico existente na câmera Canon 5D Mark III como outros seis satélites montados na estrutura do Electron, lançado pela empresa Rocket Lab, se destruíram diante do que tem sido apontado no momento como uma falha do foguete ainda pouco esclarecida. Por ironia do destino, a missão tinha o nome “Pics or Didn’t Happen”, traduzível para “Tire Fotos ou Não Aconteça”.
O CEO da companhia responsável pela composição logística do lançamento, Peter Beck, foi a sua rede social para pedir desculpas tanto aos envolvidos como ao público pela expectativa criada e assegurou que todas as apurações serão feitas para descobrirem a causa da falha:
“Eu lamento muito que nós falhamos em colocar em órbita os satélites dos nossos clientes. Tenham certeza de que nós encontraremos o problemas, o corrigiremos e voltaremos a plataforma em breve.”
Depois de um maior tempo de apuração e estruturação de qual seria o posicionamento oficial da Rocket Lab sobre o tema, a empresa emitiu um comunicado garantindo que houve “profissionalismo e expertise para implementar os sistemas e procedimentos para que a anomalia fosse gerenciada de maneira segura”. Além disso, o comunicado dá tom de fatalidade ao ocorrido, pontuando que “a anomalia mostra que o espaço pode ser implacável”.
Até o presente momento, a Canon não se pronunciou oficialmente sobre o tema.