Com lançamento oficial nos cinemas brasileiros em 15 de dezembro do ano passado, o filme Avatar 2: O Caminho da Água teve um desafio especial proposto pelo contexto da história. Isso porque a obra envolve a integração de um personagem humano (Spider, interpretado por Jack Champion) a um ambiente concebido virtualmente.
Nesse sentido, em entrevista para o site Indie Wire, o diretor de fotografia da obra, Russell Carpenter, deu maiores detalhes sobre quais as estratégias utilizadas. Dentre elas, Russeel frisou a iluminação como elemento fundamental da trama com intenso jogo de câmeras:
– Eu tinha um trabalho: fazer Spider habitar esse mundo virtual enquanto a câmera se move loucamente. A iluminação tinha que estar na medida certa, pois todos nós sabemos como é um por-do-sol ou qual sombra é feita em uma floresta. Se você se desviar disso e fizer algo errado com uma luz que não deveria vir dali, você pode se meter em problemas rapidamente. A ilusão de que Spider está ali do lado de um Na’vi iria desmoronar.
O diretor de fotografia também pontuou sobre o embasamento para trazer a sensação de ultrarrealismo as movimentações dos Na’vi, povo natural da lua Pandora que estrela o filme.
– Tudo foi baseado em algo real. Se nós temos um visual de animal fantátisco no filme, ele replica a locomoção de um animal no nosso planeta para que não pareça algo fantasioso, feita por computador -adicionou Carpenter.
E você, gostou do trabalho feito pelo diretor de fotografia na obra que segue sendo exibida nos principais cinemas do país? Ainda não viu o filme em questão? Deixe sua contribuição nos comentários!