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Artigos de Foto e Vídeo

CABOS E CONEXÕES

Vocês já conhecem o estilo dos meus posts, sempre lançando novas séries com determinados conteúdos ligados a fotografia, ao cinema e vídeo. Com textos bem didáticos, práticos e rápidos, dão ...

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CABOS E CONEXÕES

Vocês já conhecem o estilo dos meus posts, sempre lançando novas séries com determinados conteúdos ligados a fotografia, ao cinema e vídeo. Com textos bem didáticos, práticos e rápidos, dão ...

Vocês já conhecem o estilo dos meus posts, sempre lançando novas séries com determinados conteúdos ligados a fotografia, ao cinema e vídeo. Com textos bem didáticos, práticos e rápidos, dão uma noção básica ao leitor porém bem consistente. Vocês podem conferir as que já foram publicadas, tais como:

A LINGUAGEM NARRATIVA DO CINEMA E DA FOTOGRAFIA: “ENQUADRAMENTO E A COMPOSIÇÃO DO QUADRO”
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Os exemplos acima são apenas alguns, tem muito mais no Blog eMania, e vale  a pena conferir! neste estarei falando sobre cabos e conexões.

Mas juntamente com as séries eu também publico textos únicos, mas com igual importância, como no caso do texto de hoje que eu vou escrever sobre cabos e conexões. Eu vou apresentar um histórico e as características técnicas das principais conexões e os seus respectivos cabos  utilizados na fotografia, cinema e no vídeo. A grande maioria dos equipamentos utilizam algum tipo de conexão ou cabo. Até a vida necessita de um cabo, se você for pensar no cordão umbilical ele é um cabo condutor de alimentação. Nem as câmeras de fotografia, cinema e vídeo, escapam. Utilizamos em nossos equipamentos fotográficos, de cinema e de vídeo, cabos condutores de energia elétrica e cabos condutores de sinais de vídeo e áudio. É aquela velha histórias as pessoas só lembram dos cabos, quando eles quebram ou quando esquecem em algum lugar. Como os cartões de memória, os cabos também são de grande importância na hora de registrar uma imagem, seja ela em vídeo ou fotografia, quando temos que transferir o conteúdo produzidos pelas câmeras que é armazenado nos cartões de memória e depois são transferidos para outro dispositivo de armazenamento tipo um HD (hard disk) e eu nem cheguei a comentar dos cabos para monitoração e gravação. Mas vamos lá, como eu já disse eu vou comentar sobre os principais cabos e conexões referentes a fotografia, cinema e vídeo e eu vou começar pelo:

USB 3.0

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USB 3.0 (Universal Serial Bus 3.0 ou SuperSpeed USB) implementação efetuada na conexão tipo USB 2.0 no final de 2008, possibilita transportar 10x mais informações, elevando a taxa de transferência de bits de 480Mbps para 5Gbps. Possui total compatibilidade com as conexões anteriores USB 2.0 e USB. O grande potencial de aplicação da nova velocidade são as aplicações de armazenamento em memória sólida, permitindo velocidades bem maiores de transferência do que as atingidas pelos hard disks tradicionais.

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Tipos de conexões USB-3.0

HDMI

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HDMI (High-Definition Multimedia Interface) conexão para áudio e vídeo em alta definição (HD), do tipo digital sem compressão, proposta em 2002 por um consórcio de empresas (Hitachi, Panasonic, Philips, Silicon Image, Sony, Thomson e Toshiba) para ser utilizada no segmento consumidor entre televisores HD, DVDplayers, dispositivos com sinais HDTV e outros, principalmente em home theaters. Além de trabalhar com sinais HD, a conexão HDMI também suporta conteúdo de áudio e vídeo tradicional (SD), além de diversos padrões de áudio, como os multi-canal do tipo surround por exemplo. Cabos HDMI não sofrem interferências (devido ao seu sinal ser digital) e podem ainda ser construídos com considerável extensão (até 15m). É a principal conexão utilizada principalmente para transmissão do sinal de vídeo das câmeras fotográficas e câmeras de vídeo para um monitor ou um gravador externo de vídeo.

Tipos de conexões HDMI
Tipos de conexões HDMI
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Monitor com conexão HDMI e SDI
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THUNDERBOLT

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Thunderbolt interface de comunicação desenvolvida pela Intel em 2009 (na época, denominada Light Peak) e comercializada primeiramente pela Apple em 2011, que produziu as especificações técnicas para disponibilizá-la em seu notebook MacBook Pro, já com o nome Thunderbolt, através do mesmo conector físico existente nessas máquinas para enviar sinais a monitores (através de respectivos adaptadores) dos tipos VGA, DVI e HDMI. É baseada no protocolo PCI-Express.  Sua velocidade de transmissão é muito maior do que a de conexões como o FireWire e USB. Enquanto a versão mais rápida FireWire (FireWire 800) transmite 800 Mbps e a versão mais rápida USB 3.0 transmite 5Gbps, a conexão Thunderbolt transmite até 10Gbps (estimativas práticas avaliam 8Gbps, muito acima, ainda, das alternativas mencionadas). A conexão Thunderbolt 1 é similar ao Mini DisplayPort, sendo que possui, dois canais separados onde cada canal suporta 10 Gb/s de transferência, um canal é para envio de dados enquanto o outro é para recebimento de dados. A Thunderbolt 1 suporta PCI Express 2.0 e PCI Express 2.0 4×, também suporta DisplayPort 1.0 até versão 1.1a.  AThunderbolt 1 foi lançada em fevereiro de 2011, quando a Apple lançou o MacBook Pro.15. Em nível físico, as conexões Thunderbolt 1 e 2 são idênticas, porém ao nível lógico, a segunda geração da tecnologia permite agregação de canal, onde os dois canais de 10 Gb/s que eram separados podem agora ser combinados em um canal lógico simples de 20 Gb/s. A Intel afirma que este protocolo será capaz de transferir um vídeo de qualidade 4K. Thunderbolt 2 incorpora o suporte ao DisplayPort 1.2, que permite streaming de vídeo 4K a um simples monitor ou dois monitores QHD, e é retro-compatível com os cabos e conectores Thunderbolt.

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Futuro do Thunderbolt

Muitas especulações já surgiram em relação a qual seria a próxima especificação do Thunderbolt, muitos sites especializados apostam em uma especificação onde o controlador seja o Alpine Ridge, com velocidade de transferência de 40 Gb/s, com largura de banda de duas vezes.

SDI

SDI (Serial Digital Interface) é uma conexão para áudio e vídeo utilizada no segmento profissional em estúdios, conectando câmeras de vídeo ou cinema digital entre si ou com sistemas de gravação ou edição não linear. Também utilizada swicthers (mesa de corte). Utiliza sinal sem compressão que trafega através de cabos com conectores BNC. Os cabos SDI não sofrem interferências (devido ao sinal ser digital), podendo ser construídos com considerável extensão (100 metros por exemplo). Cabos SDI podem transportar também, juntamente com o áudio e o vídeo, informações de metadados, time-code, etc. o que permite sincronizar diversos equipamentos conectados entre si. O padrão é utilizado mais pelo setor profissional, principalmente nos estúdios de TV e no Cinema Digital que trafega através de cabos com conectores BNC. Existem dois padrões de conexão, o SD (Standard Definition) – SDI e o HD (High Definition) – SDI , sendo que o primeiro padrão está caminhando em ruma a extinção.

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Além das câmeras profissionais de vídeo e cinema digital, existe uma infinidade de equipamentos que utilizam a conexão SDI, como por exemplo:

  • Monitores de vídeos
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Gravador externo de vídeo – Odyssey 7Q
  • Switchers (mesa de corte)
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Até o próximo posts!

Um abração para todos!!!!

Fernando Rozzo

Fonte de pesquisa deste post:

-Wikipédia

– Site Fazendo Vídeo


Fernando Rozzo

Fernando Rozzo trabalha no mercado de vídeo e cinema há 32 anos. Começou sua carreira nos anos 80, fazendo parte de uma das mais importantes produtoras de vídeo de São Paulo, a Olhar Eletrônico, onde trabalhou ao lado de Fernando Meirelles e Marcelo Tas, atuando como câmera, ass.de câmera e programador musical dos programas Olho Mágico (Ernesto Varela) e Cri-Há (Bobmackjack). Em 1987 na TV Gazeta-SP, dirigiu e produziu os programas DJTV, Edição Especial, Clip Trip e Night Clip. Na área de cinema publicitário atuou nas principais produtoras tais como: Chroma Filmes, 5.6, TVC, Vídeo Filmes, O2 Filmes entre outras. Hoje atua no mercado de cinematografia digital como professor e consultor técnico. Na área pedagógica ministra a mais de 10 anos cursos e treinamentos para emissoras de TV, locadoras de equipamentos, produtoras de vídeo, museus, escolas e faculdades. Entre elas: MASP (Museu de Arte de SP), Mackenzie, Metodista, Fazendo Vídeo Cursos, TVE-Salvador, KN Vídeo-RJ, Studio Motion Treinamentos, Full Digital, JKL, Rentalcam, Bureau Cine e Vídeo. Entre 2014 e 2015, prestou serviços de consultoria técnica para Sony Latin America para a divulgação no Brasil da linha de câmeras fotográficas "A7 / A7r / A7s / A99 e A77" e para linha de câmeras de ação "ActionCam". Atualmente juntamente com a artista multimídia Regina de Barros é proprietário da produtora “Ottica AudioVisual”, especializada em documentação e produção de conteúdo no segmento das artes, é a editora da revista multimídia digital mensal: “Ottica Art Magazine! ”


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