Homem é acusado de roubar mais de 3 mil fotos da Getty Images para revenda

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Os direitos autorais e a propriedade intelectual das fotografias devem ser absolutamente respeitados em todos os casos, afinal a fotografia sempre é uma obra-prima que exige paciência e um trabalho importante de angulação, trabalho de luzes e sombras, qualidade do equipamento fotográfico como jogo de lentes, tripé, dentre muitas outras questões que, quando infringidas, cometem um verdadeiro atentado ao trabalho de quem realmente deve ter o mérito pela imagem de qualidade.

E foi exatamente isso que aparentemente aconteceu com a gigante agência de imagens Getty Images, que já está tentando ser ressarcida perante a um grande prejuízo a qual teria sido submetida.

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De acordo com as informações que foram inicialmente divulgadas através do site norte-americano PDN, a empresa que possui um dos maiores banco de dados referente a fotos tiradas por profissionais autorizados ou parceiros licenciados em todo o mundo da fotografia para fins comerciais teria sido lesada por um homem de nome Walter A. Kowalczuk que, de maneira ilegal, teria utilizado os dados de acesso de dois grandes clientes da Getty para baixar fotografias em alta resolução e revendê-las a preços bem mais baratos do que o habitual sem o conhecimento ou autorização da companhia.

A possibilidade de detectar a fraude que estava sendo aplicada por Kowalczuk só pode ser inicialmente detectada graças a um parceiro licenciado da Getty que, interessado em fazer a compra de seis imagens referentes a área esportiva em março desse ano, procurou Walter em um grupo privado do Facebook para fazer a aquisição e aproveitou para comunicar a companhia da possibilidade de uma irregularidade estar ocorrendo.

Ciente do fato, a Getty decidiu “dar corda” a situação e começou constantemente a contatar o fraudador para conseguir entender a maneira que ele extraia o conteúdo do banco de dados para conseguir realizar a revenda, sendo coletado através de todas as negociações e investigações da própria companhia milhares de posts que datam desde o ano de 2015 a respeito da venda de “Spaghettis” e “Apples”, códigos dados aos modelos de imagens os quais ele possuía em alta definição em um acervo roubado que chegaria a mais de 3 mil imagens.

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Apesar do andamento da questão estar ocorrendo há pelo menos quatro meses com o aviso dado pelo parceiro licenciado da Getty, somente agora o caso chegou ao conhecimento público pelo fato de que, na última quarta-feira (8) a empresa radicada em Seattle, nos Estados Unidos, estabeleceu uma ação judicial formal contra Walter Kowalczuk e todas as pessoas que adquiriram produtos por meio dessa ação fradulenta.

Segundo os apontamentos do caso, as acusações que podem ser incluídas no processo em questão são de violação dolosa (intencional) dos direitos autorais, violação por contribuição (para aqueles que adquiriram as fotos por essa via ilegal), fraude digital e também violações que estão inclusas na legislação digital norte-americana, regida fundamentalmente pelo Digital Millenium Copyright Act ou, em tradução literal, Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital.

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